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... c'a cabeça entre as orelhas

sexta-feira, outubro 28, 2005

Last Days II

O sr. Manoel de Oliveira pode (quando chegar a hora. Longe de mim querer apressar as coisas) descansar em paz. Gus Van Sant consegue fazer planos tão ou mais longos que o Mestre.

Last Days

Tem piada, fui ao imdb e o filme não tem memorable quotes...

quinta-feira, outubro 27, 2005

Qual euromilhões...


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quarta-feira, outubro 26, 2005

Gorecki, le chat terrible

Se há coisa que eu gostava era de poder levar o meu Gorecki à rua, mas a única vez em que o levei a andar de elevador o rai' do gato começou a amaranhar por mim acima e por pouco não me cegou. Não sendo um gato educado e com sabedoria suficiente para caminhar na calçada ao lado da sua dona, vai ter que se contentar com as fugas que de vez em quando ainda consegue encetar.

Aquele momento em que abrimos a porta, temos 17 sacos na mão, e não está ninguém em casa para gritar "Cuidado que ele vai aí! Espera! Não abras! NÃO ABRAS!!". E lá passa ele determinado entre os pés e os sacos, derrapa no tapete, vira - invariavelmente - para a esquerda e corre como se não houvesse amanhã. Depois daqueles segundos de indecisão entre ir a correr atrás dele ou deixar primeiro os sacos dentro de casa e fechar a porta, não esquecendo a chave lá pendurada, corremos desesperadamente atrás do estúpido do gato.
O descanso que deve ser ter um gato pachorrento...

Gosto deveras do meu bairro

Hoje por volta das 24h estava uma senhora à porta do meu prédio a passear pela trela um cão, e (sem trela, porém com coleira) um gato.

A memória popular (não será popular, mas é a da minha mãe, que também tem direitos) conta que em tempos um vizinho cá do bairro levava o seu coelho anão a passear à rua aos sábados de manhã. Com trela claro, que o coelho é um animal que quando lhe dá para correr, já se sabe...

Karaokem

Gotta go out again
No not tonight again
I’ll let you know
I assure you

Give me a moment
Some faith and a moment
If you want to hold me
I’ll let you

Where are those tears coming from?
Held down in the well
That spring forth like children
Who live for the summer

They lie in the marigolds
Then fly underground
Subscribe to the merrigolds
Imbibed with the lightest sounds

Let me dream again
Let me dream on

Where did our beauty go?
That’s right you told me so
How hard you tried me
To keep it

Love is invincible
Love’s indestructable
What made you think
You might cheat it?


Dream On, Beth Hirsch

terça-feira, outubro 25, 2005

sexta-feira, outubro 07, 2005


- Baby, you're gonna miss that plane.
- I know.

quinta-feira, outubro 06, 2005

Alerta à população

Não que a população precise de ser alertada, muito menos a de Lisboa, muito menos aquela população que leva a sua viatura para a auto-estrada para não andar a mais de 50km/h, mas aqui fica:
É obrigatório circular pela faixa de rodagem mais à direita (esta obrigatoriedade é – ou devia ser – inversamente proporcional à velocidade a que o veículo circula).

PS – Já que aqui estou, aproveito para acrescentar que:
O estacionamento em segunda fila, que na capital atinge ao seu auge de popularidade às horas de ponta, (e também à hora em que tenciono tirar o meu carro do lugar onde está devidamente estacionado), também não é muito legal… Nada légau, nada nada nada légau.

terça-feira, outubro 04, 2005

Qualquer dia tiram-me o Natal

Se há coisa que me deixa feliz e contente comigo mesma é exercer o meu direito de voto. Sejam autárquicas, presidenciais ou legislativas (ainda não tive oportunidade de experimentar nenhum referendo), a ansiedade começa-se a apoderar da minha pessoa tal qual a Diana se apodera da Pomba Gira (ou será ao contrário?).
Um mês antes do dia D(omingo), já ando eu a organizar o melhor trajecto para dar boleia a pelo menos mais quatro pessoas no meu Y. Mais ou menos esclarecidas acerca do destino, elas lá vão, e uma vez à frente da mesa de voto, é raro o cidadão que se recusa a colocar uma cruzinha, ou pelo menos a dobrar o boletim e colocá-lo na urna.

Mas agora, quando falta menos de uma semana para ir cumprir o meu dever cívico, eis que não sinto nada. Estou calma, ainda não ameacei levar ninguém pelas orelhas até aos respectivos locais de voto, enfim, caí na apatia.

Era uma alegria espaçada no tempo, mas que me deixava orgulhosa de mim mesma. Estes gajos, além de serem uns ordinarões, privam-me desse pequeno prazer e obrigam-me a votar em branco o que, toda a gente sabe, não envolve nem um milésimo da alegria que é fazer a cruzinha!

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